A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou nesta terça-feira (29) o Projeto de Lei de autoria da deputada estadual Eudiane Macedo (PV), que confere à Banda Grafith o título de Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado. Com 36 anos de trajetória, a banda é considerada um ícone da música potiguar, conquistando um lugar de destaque na cultura popular do Rio Grande do Norte.

Formada em 1988, a Grafith é conhecida por sua capacidade de transitar por diversos gêneros musicais, sem preconceitos, o que lhe garantiu uma legião de fãs apelidados de “grafiteiros”. Esse ecletismo no repertório fez da banda um fenômeno de popularidade, com sucessos marcantes como “O Bode”, “Jungle People”, “O Brasil Canta”, “Camaleão” e “Fuleragem”.

A banda tornou-se referência no cenário musical nordestino ao ultrapassar barreiras sociais e etárias, apresentando-se em eventos de todo tipo, desde grandes micaretas até celebrações particulares, como casamentos. Esse reconhecimento cultural celebra a versatilidade do grupo e o impacto positivo que ele trouxe para a cena artística do estado.

Os primeiros passos da Grafith foram dados no clube Assen, em Natal, mas logo o grupo se tornou pioneiro ao realizar shows de aniversário em diversas cidades do interior potiguar. Em 1990, a banda lançou seu primeiro LP, que incluiu composições autorais e emplacou seu primeiro grande sucesso, “Camaleão”. Esse trabalho também trouxe faixas como “Eu Sou Ilê”, “Jacaré” e “Garotada Lamba”, que se destacaram nas rádios do Nordeste e consolidaram a banda como um fenômeno regional.

O Potengi

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