Por Santo Tito, funcionário aposentado do Banco do Brasil

Lá vinha eu passando em frente ao Banco do Brasil quando Amauri, filho do ex-vereador Ambrósio, chama a minha atenção para dizer o seguinte: “Hoje tem a Banda de Tiãozinho lá na Igreja”, que eu completaria com “de Monsenhor Expedito”.

Entretanto, o que impressiona é o nome da Banda. “A Banda de Tiãozinho”. Algo que soa automático. Não interessando quem seja o maestro atual que a esteja regendo. Ele (o Mestre Tiãozinho), sem nada impor, no sentido prático, deixou seu nome escrito na música do nosso município. Por isso mesmo também não conseguimos descolar da nossa Igreja o nome do Padre que a projetou e a ela, da mesma maneira, agrega o nome.

Hoje, nós, os munícipes, temos o prazer de contar com o apoio de um Regente (FRANKLLAND MOTA DE AZEVEDO), filho de São Paulo do Potengi, egresso do colégio musical em que Tiãozinho era o “diretor”, assim como tantos outros que tiveram a felicidade de passar por suas mãos tornando-se excelentes seres humanos e ótimos profissionais, e que, depois de atender as exigências de um tempo mínimo para se aposentar, assim o fez. Aqui construiu a sua habitação. E aqui desenvolve as suas habilidades na arte em que teve o Maestro como professor e condutor.

Agora, sintetizando o que me ocorreu quando comecei este texto, ao ouvir Aprijinho na sua Kombi já há alguns dias anunciando a Primeira Missa do Padre José Carlos, eu ainda não havia lembrado de levar uma garrafa de vinho para o Padre da Paróquia jantar com o afilhado. Mas, enquanto a missa seguia seu curso, era tempo suficiente para que eu fosse até em casa pegar o souvenir antes de o Padre Ramos se apoquentar.

Retornando até à casa dele para entregar a oferenda, encontrei um casal sentado em cadeiras no portão da sua casa e perguntei para a moça se poderia fazer a entrega daquela garrafa. O rapaz ao seu lado, após ter pego o frasco, educadamente, perguntou quem estava mandando, ao que respondi: “Eu”. Aí ele emendou: “Como é seu nome? ”. Minha resposta: “Quando ele ver a garrafa vai saber quem foi”. Virei as costas e fui embora. Eles, acredito que surpresos e mesmo por não me conhecerem, talvez nada tenham entendido, mas foi uma daquelas ideias jocosas que ocorreu instantaneamente e que precisavam ser transferidas para a leitura, com o meu inconteste e devido pedido de perdão pelo atrevimento.

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