Devido à volta das andorinhas (aos milhares) aos céus do Potengi, especialmente a São Paulo do Potengi, chamando a atenção e até o temor dos potengienses, pois a chegada delas mudou totalmente a rotina de boa parte da cidade, resolvemos pesquisar sobre essas aves migrantes de pequeno porte, para informar melhor aos nossos leitores a respeito desse bichinho barulhento.
Elas chegam no início da noite procurando lugar para se agasalhar, provocando uma zoada e uma sujeira danada.
Sobre elas:
Por exemplo: Andorinhas existem em todos os continentes da terra, menos na Antártida. São de uma fidelidade ímpar, pois quando o casal se junta é para o resto da vida. Vivem em média oito anos. São aves de pequeno porte que se alimentam de insetos. Não gostam de florestas fechadas, e sim de campos abertos. Migram de suas terras de origem no tempo frio, para lugares mais amenos e fartos em alimentos. Pousam costumeiramente perto de rios ou lagos. Do jeito que chegaram brevemente vão embora, e assim por diante.
Vale a pena conferir novas informações abaixo:
As andorinhas são aves passeriformes de pequenas dimensões, pertencente à família Hirundinidae. São aves que possuem beleza, elegância e agilidade em seu vôo e realizam longas migrações. No mundo, são conhecidas cerca de 80 espécies de Andorinhas que estão distribuídas por todos os continentes, exceto a Antártida.
São aves insetívoras, que se alimentam de insetos que capturam durante o vôo, com o bico aberto, como se fosse um funil. Acredita-se que cada cria de andorinha necessita de aproximadamente mil e quinhentos insetos por dia para se desenvolverem. Para se ter uma idéia, em apenas 20 dias uma família de andorinhas é capaz de consumir mais de 200.000 insetos. Vale ressaltar que o emprego de inseticidas causa frequentemente a morte de muitas andorinhas, pois elas podem ingerir insetos envenenados, que de certa forma contribui para o declínio de sua espécie.
Os ninhos são normalmente feitos com lama, restos vegetais e saliva e, são encontrados em barrancos, árvores e vistos com frequência em estruturas edificadas pelo homem como estábulos, barracões, garagens, pontes, túneis, açudes, barragens, entre outros. A andorinha vai transportando estes materiais no bico, até sentir que o seu ninho está perfeito e suficientemente resistente, para acolher seus filhotes. Tanto o macho como a fêmea se ocupam com a construção do ninho que é usado durante anos seguidos. As andorinhas possuem um sentido de orientação tão aguçado que depois de voar centenas de quilômetros em migrações, conseguem voltar exatamente ao mesmo ninho.
A fêmea põe de 3 a 5 ovos brancos, que são chocados pelo macho e pela fêmea durante duas semanas. Os pais se revezam na alimentação dos filhotes, que são alimentados no ninho por 26 dias e começam a abandonar o ninho com cerca de um mês de vida. Os filhotes saem do ninho, mas a família continua unida até que eles sejam completamente independentes.
No inverno, as andorinhas abandonam os locais frios, a procura de alimentação farta e migram para locais mais amenos e no final do inverno voltam em bandos barulhentos à sua região natal. Este retorno anuncia que a primavera está chegando. Vale lembrar que a maioria das espécies de andorinhas pode viver até oito anos, com exceção da andorinha-do-mar, que pode viver por vinte anos. Isso significa que uma andorinha-do-mar pode voar 20 vezes ao redor do mundo durante toda sua vida.
Fonte: Info Escola, Navegando e Aprendendo