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O Rio Grande do Norte decretou situação de emergência em virtude do aumento de casos de dengue, zika e chikungunya no estado. O decreto foi publicado nesta sexta-feira (20) no Diário Oficial do Estado e tem validade de 90 dias.

No documento o governo reconhece que o estado vive uma epidemia de dengue e autoriza os agentes de controle de endemias a entrarem em imóveis públicos ou particulares abandonados.

O governo instituiu ainda o Comitê Governamental de Gestão da Emergência em Saúde Pública para planejar, coordenar e controlar as medidas a serem empregadas durante a situação de emergência.

De acordo com o governo, o decreto da situação de emergência “visa agilizar o acesso a insumos, como testes, larvicidas e inseticidas, vitais para a estratégia de combate à dengue”.

O Rio Grande do Norte registrou, nos primeiros meses de 2022, mais casos prováveis de dengue do que em todo o ano de 2021. De janeiro até o dia 7 de maio foram registrados 11.427 casos de dengue. Em todo o ano de 2021, o Ministério da Saúde registrou 4.301 casos da doença.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), o número de casos das demais arboviroses também está crescendo, tendo registrados 3.397 casos prováveis de chikungunya e 695 casos prováveis de zika.

A Sesap reforça a necessidade de ampliação dos cuidados com a proliferação do Aedes aegypti, como manter os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito, limpar vasilhas e reservatórios de água de seus animais, não colocar lixo em terrenos baldios, manter caixas d´água sempre tampadas e cuidar de qualquer local que possa acumular água parada. Além dos cuidados, é importante receber a visita do agente de endemias e esclarecer possíveis dúvidas.

Com informações do G1 RN

Do Blog: As informações que chegam a nossa redação dão conta, que os hospitais públicos e privados de grande parte do RN, estão com seus serviços de pronto atendimento e enfermarias lotados de pacientes com os sintomas da doença. Em São Paulo do Potengi e nos demais municípios da ribeira, a situação não é diferente.

Cabe as autoridades competentes, sejam elas municipais ou estaduais, disponibilizar médicos, insumos e medicamentos suficientes para socorrer os acometidos pela Dengue e seus derivados.

Por outro lado, todos nós cidadãos e cidadãs temos que fazer a nossa parte, cuidando de nossos quintais, casas prestando a nossa colaboração visando exterminar com o terrível mosquito.

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