A vigésima primeira edição da Marcha a Brasíliaem Defesa dos Municípios foi encerrada nesta quinta-feira, após uma semana de eventos e debates relacionados ao movimento municipalista brasileiro, e auxílio ofertado aos gestores locais. De acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), compromissos com o Brasil e a população foram firmados em carta pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Na opinião de Naldinho, Presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte – FEMURN e Prefeito do município de São Paulo do Potengi, a avaliação feita desta edição da marcha é positiva: “Pudemos encaminhar pautas muito importantes junto aos poderes, que firmaram compromissos conosco. Isso fortalece o nosso movimento municipalista, resultando em conquistas fundamentais para as cidades. Outro ponto importante foi o debate com alguns dos candidatos a presidência, visto que pudemos analisar as propostas e o trajeto que eles irão tomar pra conduzir as questões municipalistas”, expôs o gestor.
Em números atualizados, cerca de 8 mil pessoas passaram pelo Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) entre os dias 21 e 24 de maio, participando da Marcha. Esta edição foi marcada pela transição de uma gestão que consolidou o movimento nas últimas décadas e pelos desafios que se impõem a gestores locais e ao futuro presidente do país em um período de crise – financeira e política: Paulo Ziulkoski passou a presidência da CNM ao seu vice-presidente, Glademir Aroldi, que assumiu a entidade com compromisso de reformar pacto federativo.
“A FEMURN parabeniza o novo presidente da CNM, Glademir Aroldi, e a toda nova diretoria em nome do amigo e Prefeito potiguar Hudson Brito (prefeito de Santana do Seridó), que ocupa o cargo de 1º Secretário da entidade. Reforçamos nossa disposição de continuarmos trabalhando juntos por nossas cidades, por mais conquistas”, afirmou Naldinho.
A XXI edição da Marcha também contou com a prestação de contas da CNM aos gestores municipais, e a publicação decreto que desobriga devolução de recursos de UPAs e UBS desativadas – reivindicação municipalista antiga, que foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) da quarta-feira, 23 de maio, pelo presidente da República, Michel Temer.
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