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UOL – Painel –  Folha de S. Paulo


Conhecereis a verdade… O estiramento da relação do governo Jair Bolsonaro com o Congresso explicitou as fragilidades da atual gestão para setores que antes apoiavam o governo incondicionalmente. Pela primeira vez, o presidente foi amplamente criticado por atores importantes do mercado que se posicionaram ao lado do comandante da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na queda de braço entre os Poderes. Governadores e parlamentares planejam um ultimato aos militares, vistos como tutores do Planalto.


Você amanhã Para operadores do mercado financeiro, Bolsonaro tem tropeçado nos próprios pés de maneira sistemática, mas agora colocou em risco a votação da reforma da Previdência. A incapacidade do presidente de estabelecer diálogo com o Parlamento fez com que ele fosse chamado por investidores nesta sexta (22) de “Dilma de calças”.

Quem pariu Mateus Governadores simpáticos a Bolsonaro e dirigentes partidários já falam em um chamado aos militares, tanto para cobrar uma atitude incisiva de correção de rumos como para abrir canais de diálogo permanente sobre o cenário político.

Santa ceia O incômodo de deputados de diversos matizes foi explicitado de maneira cristalina a integrantes da cúpula do Exército nesta sexta. Em meio à crise, o comandante militar do Sudeste, general Luiz Eduardo Ramos, recebeu integrantes da bancada de São Paulo para um almoço.

Nosso homem O encontro foi chamado para que os militares falassem sobre a proposta de reestruturação da carreira e de mudanças na aposentadoria, mas a conversa foi além. Houve crítica à “inexperiência de Bolsonaro”. Os fardados, por sua vez, destacaram o papel do vice, Hamilton Mourão.

Um por todos A explosão de Rodrigo Maia, que ameaça lavar as mãos e deixar a articulação da reforma da Previdência exclusivamente com o Planalto, foi sucedida por uma série de conversas em que deputados elencaram medidas de afronta ao governo.

Todos por um Além de derrubar o decreto que extinguiu a exigência de visto para americanos, o centrão planeja modificar a medida provisória que redesenhou a Esplanada, inclusive reduzindo o número de ministérios de 22 para 15.

Ajuizado O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) atua como bombeiro. Ele não só defendeu publicamente a atuação de Maia como também telefonou ao democrata. Quer um encontro para serenar ânimos.

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