Por Santo Tito
A nossa pequena grande cidade esconde, bem a vista dos nossos olhos, um enorme patrimônio natural com suporte para ser transformado em ativos econômicos a serem explorados. A visão de lince é de quem irá se proporcionar dessa descoberta. Pois quem está mais longe é quem primeiro consegue ENXERGAR, OLHAR E VER o manancial das oportunidades.
Para melhor entender o que significa a conceituação dessas três palavrinhas que, a princípio, parecem dizer a mesma coisa, vamos tecer um pequeno comentário elucidativo a respeito de cada uma delas.
“ENXERGAR” é uma habilidade que nos permite interagir com o mundo ao nosso redor e compreender o que está acontecendo. Está no superficial, naquilo que vemos apenas sem analisar. Já o “OLHAR” é o termo usado quando direcionamos nossa visão e atenção para algo específico. No entanto, quando fazemos uso da palavra “VER”, estamos incluindo informações extras que consistem em focar a atenção e buscar uma visão mais aprofundada do objeto.
Sempre que nos apetece sorver uma cerveja Devassa, a Brahma do momento, procuramos por um boteco tranquilo e asseado, tal qual o de Paulo Mota. Ou então o Quinca`s Bar, onde o serviço de atendimento do tipo Americano permite acompanhar a encomenda com um tira-gosto mais robusto, pois o local é mais adequado para quem tem como destino o almoço.
Lá, além da mesma tranquilidade e asseio, é possível se permitir uma visão panorâmica da nossa São Paulo do Potengi.
Sabemos da existência de outros locais com as mesmas benesses, mas que carecem dos adjetivos mencionados. E a outra imensa maioria que atende com a mesma orientação econômica, objetiva um horário de atendimento direcionado para um público com tempo disponível predisposto ao lazer.
Porém, sempre existe um lugar que nos dá mais prazer, pelo simples fato de estarmos em contato direto com a natureza. E este é o RECANTO DAS ÁGUAS. É lá que o que o bom atendimento de Jean Rondinelli e seus colaboradores permitem, por instantes, a diminuição do estresse de nosso atribulado cotidiano.
Quando a Campo Grande se transformou em apenas um barreiro, formado pelos treze anos de seca, Jean investiu numa opção que talvez nem soubesse o tamanho do seu pioneirismo. Hoje ele já consegue ENXERGAR, OLHAR e VER, se destacando por ser o primeiro a explorar, desenvolver ou implementar uma nova ideia, um novo conceito, uma nova prática nessa área de alimentação e lazer.
No entanto, todo o pioneirismo tem seus riscos. Nesse momento o nosso pequeno investidor, que projeta grandes melhorias no seu projeto, pode ser pego de surpresa.
As famílias quando levam a garotada para tomar um banho, tanto na nossa esplêndida Barragem, quanto nos chuveiros adaptados à sua margem, estão seguras no aconchego da ramagem que cria as gostosas sombras do lugar. Pois estão próximas da sua prole.
Mas, se não for a própria natureza, pode ser a natureza do homem, na ânsia de sua ganancia que só vislumbra o lucro imediato, ou alguma coisa correlata, a interromper o sonho pioneiro que tanto é aclamado pelo potengiense.
MONSENHOR, o Expedito, é quem estava certo: “Quem não luta, não petisca”.